O que não entendo



Eu aprendi a viver com o que não se entende
Assim como essa sua insensatez
De encontrar em cada flor do campo
A alma de uma mulher.
É inconcebível no ver de cada um
Sua permutação exaltado de desejos
Penetrando em meu peito obrigatoriamente
Uma sublime calmaria dolorosa
Saio do corpo e voo até o infinito
Tentando te encontrar entre as flores
Nesta busca dilacerante de tua ausência
E outra, outra e outra vez....
Encontro você perdido em sua utopia exagerada
Em delírios com uma de suas amadas
Explodindo como supernova
Na perplexidade de seus oceanos de desejos
Com volúpia seu corpo estremece
Tentando se mesclar com a alma da flor escolhida
E por fim descansando seu coração
Deitado sobre o peito daquela que se fartou de ti
Eu tento voltar....
Mas minha alma se perde no caminho...

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